Em novembro de 2023, anunciamos um conjunto de novas políticas de royalties para o início de 2024 com o objetivo de direcionar mais US$ 1 bilhão para artistas emergentes e profissionais nos próximos cinco anos.
Uma das novas políticas é que faixas que não tiveram pelo menos mil streams no ano anterior não poderão mais gerar royalties de gravação no Spotify. O Spotify não vai ganhar mais dinheiro nesse modelo, e a política não afeta o tamanho do fundo de royalties que pagamos.
Essa política se aplica às milhões de faixas no Spotify que geram, em média, apenas US$ 0,03 por mês. No total, essas faixas com menos de mil streams por ano representam 0,5% do total de streams (e, portanto, 0,5% do fundo de royalties). Com o tamanho atual do fundo de royalties do Spotify (mais de US$ 9 bilhões só em 2023), 0,5% é uma quantia substancial, por volta de US$ 40 milhões.
Criamos essa política para garantir que os artistas emergentes e profissionais, que são o foco da nossa plataforma, recebam o máximo possível. Como as gravadoras e distribuidoras precisam de um valor mínimo para sacar (geralmente de US$ 2 a US$ 50 por saque), e os bancos cobram uma taxa pela transação (geralmente de US$ 1 a US$ 20 por saque), esse dinheiro muitas vezes não chega a quem enviou as músicas. E, muitas vezes, esses pequenos pagamentos são esquecidos.
Acreditamos que usar essas dezenas de milhões de dólares anuais para aumentar os pagamentos de quem mais depende das receitas de streaming é mais impactante do que distribuir o valor em pequenos pagamentos que quase nunca chegam ao artista (já que não atingem o valor mínimo para saque das distribuidoras). De todos os streams, 99,5% são de músicas com pelo menos mil streams anuais, e cada uma dessas faixas vai ganhar mais com essa política.