O Spotify paga cada vez mais royalties por streaming todos os anos, levando a receitas e crescimento sem precedentes para os detentores de direitos de artistas e compositores. Entre esses detentores de direitos estão gravadoras, produtores, distribuidores independentes, organizações de direitos autorais de execução pública e instituições de arrecadação.
Nosso relatório anual de economia da música
Os artistas merecem entender com clareza a economia do streaming de música. O objetivo deste site é aumentar a transparência, compartilhando dados novos sobre o pagamento de royalties do Spotify e explicando sobre as partes envolvidas, o processo e a economia global do streaming.
Fique por dentro das nossas 10 principais descobertas com base em dados recentes.
Pagamentos recorde do Spotify
Por mais um ano, o Spotify atingiu o recorde de maior pagamento anual da indústria musical feito por uma única empresa de varejo: mais de US$ 9 bilhões. Esse número quase triplicou nos últimos seis anos e representa uma grande parte dos mais de US$ 48 bilhões que o Spotify pagou desde sua fundação.
O número de artistas que geraram pelo menos US$ 1 milhão, US$ 100 mil e US$ 10 mil quase triplicou desde 2017
Ganhos mais altos em todos os níveis
O número de artistas que geraram pelo menos US$ 1 milhão, US$ 100 mil e US$ 10 mil quase triplicou desde 2017
Os royalties do Spotify estão impulsionando artistas em todos os momentos da carreira.
O número de artistas que geraram receitas em cada faixa — de US$ 1.000 a US$ 10 milhões por ano — quase triplicou desde 2017.
Esses números mostram a receita gerada apenas no Spotify. Quando levamos em consideração os ganhos com outros serviços e com streamings de gravações, estimamos que eles tenham ganhado 4 vezes mais no total, além de outras receitas geradas por ingressos de shows e produtos.
Mais da metade dos artistas que geraram ao menos US$ 10 mil no Spotify são de países onde o inglês não é a primeira língua
Quebrando a barreira linguística
Mais da metade dos artistas que geraram ao menos US$ 10 mil no Spotify são de países onde o inglês não é a primeira língua
Não é novidade que o streaming reduziu as barreiras para os músicos. Mas o impacto global no sustento desses artistas e a diversidade desse impacto estão ficando cada vez mais claros. Dos 66 mil artistas que geraram pelo menos US$ 10 mil só no Spotify – e, provavelmente, US$ 40 mil no total somando todas as fontes de renda –, mais da metade são de países onde o inglês não é o idioma oficial.
Artistas que antes não conseguiam espaço estão encontrando seu público, e a indústria musical de hoje representa melhor a diversidade do mundo em que a gente vive.
Espanhol, alemão, português, francês e coreano lideram o desempenho em outros idiomas além do inglês – hindi, indonésio, punjabi, tamil e grego registraram aumento em 2023.
Um ano recorde para os independentes
Em 2023, independentes geraram uma receita de quase US$ 4,5 bilhões no Spotify. Isso marca o primeiro ano em que os independentes representaram cerca de metade do que toda a indústria gerou no Spotify, que somando dá US$ 9 bilhões.
Pela primeira vez, os catálogos de artistas independentes e artistas de gravadoras independentes arrecadaram cerca de metade de toda a receita gerada no Spotify em 2023.
Com um total de quase US$ 4,5 bilhões, isso representa uma receita quatro vezes maior em relação a 2017.
Essa é a maior quantia que os independentes já geraram em um único revendedor durante um ano.
Muitos dos artistas que geraram pelo menos US$ 1 milhão no Spotify em 2023 não são mainstream e não precisaram lançar um “hit” para ter um ótimo ano
80% deles não tiveram uma música na Parada Top 50 Global de músicas diárias do Spotify
De repente, milionários
Muitos dos artistas que geraram pelo menos US$ 1 milhão no Spotify em 2023 não são mainstream e não precisaram lançar um “hit” para ter um ótimo ano
80% deles não tiveram uma música na Parada Top 50 Global de músicas diárias do Spotify
Na era do streaming, as paradas são pequenas demais para tantos artistas. Os gostos dos fãs são bem mais diversificados, e o fundo de royalties é cada vez maior (mais de US$ 9 bilhões!), o que significa que mais artistas têm acesso a receitas mais altas. A lista de artistas que geraram um milhão de dólares no ano passado no Spotify é surpreendente: muitos não são mainstream e nem precisaram de um “hit” para ter um ano lucrativo.
Dos mais de 1.250 artistas que geraram mais de US$ 1 milhão só no Spotify (e provavelmente mais de US$ 4 milhões incluindo todas as fontes de receitas registradas), mais de mil não tiveram nem uma música no Top 50 Global do Spotify durante o ano todo.
Essa lista não inclui apenas artistas consolidados, que ultrapassam gerações: a maioria deles começou na carreira em 2010 ou mais tarde.
Em geral, os artistas começam a se aproximar do US$ 1 milhão anual com 4 a 5 milhões de ouvintes ou 20 a 25 milhões de streamings mensais.
Um novo pico para as editoras
O Spotify pagou mais de US$ 4 bilhões a detentores de direitos editoriais (que representam compositores) nos últimos 2 anos.
Por meio dos detentores de direitos editoriais, os compositores estão gerando receitas em nível recorde, impulsionadas pelos serviços de streaming. Nos últimos 2 anos, o Spotify pagou mais de US$ 4 bilhões a produtores, organizações de direitos autorais de execução pública e instituições de arrecadação que representam compositores.
Produtores, compositores e organizações de gestão coletiva de direitos autorais (CMOs, na sigla em inglês) estão arrecadando mais que o dobro da receita (US$ 5,5 bilhões em 2022) na era do streaming em relação à era do CD (US$ 2,5 bilhões em 2001), com base no Valor global dos direitos autorais da música.
Números contextualizados
Mais artistas estão alcançando o sucesso e, por isso, cada vez mais pessoas têm interesse em ser artistas. Se bem mais de 10 milhões de criadores têm pelo menos uma faixa no Spotify, quando o assunto é gerar oportunidades financeiras, nosso foco é atender quem mais depende do streaming como fonte de renda: esses 225.000 artistas emergentes e profissionais que estão construindo suas carreiras.
Só para comparar, a FIFA estima que existem centenas de milhões de pessoas que se identificam como “jogadores de futebol”, mas somente 128.694 delas são, de fato, remuneradas por esse trabalho. Certo, música e esportes são dois mundos diferentes, mas isso demonstra como é comum ter aspirações criativas e esportivas, ainda que seja raro viver disso.
Um outro exemplo: das dezenas de milhares de pessoas que publicaram pelo menos um vídeo no YouTube, muitas só queriam compartilhar algo legal. Já o número de criadores de conteúdo que estão tentando construir uma carreira é muito menor.
Crescimento da carreira de artistas
No Spotify, as carreiras não só começam como crescem. Nosso foco é ajudar artistas emergentes e profissionais a viver da música, ano após ano. Quatro a cada cinco artistas que geraram mais de US$ 10 mil em 2017 produziram pelo menos esse valor no ano passado. Quase metade dos 23.400 artistas que geraram US$ 10 mil em 2017 estão gerando mais de US$ 50 mil em 2023 e, provavelmente, US$ 200 mil em todas as fontes de receitas registradas.
A oportunidade do streaming
Hoje, o streaming abriu mais espaço para mais artistas alcançarem sucesso, mostrando uma mudança real em toda a indústria musical.
A grande maioria dos artistas no Spotify não teria conseguido chegar às lojas na era do CD.
Se a gente fizesse uma lista de todos os artistas no Spotify, do que gerou mais receita para o que gerou menos, até o 50.000º lugar gerou pelo menos US$ 16.500 só do Spotify. E, considerando os outros serviços de streaming e receitas geradas com gravações de música, esse valor provavelmente chega a US$ 65.000.
E qual é o tamanho desse artista? Bom, segundo a Retrospectiva Spotify, os usuários ouvem em média algumas centenas de artistas por ano.
Hoje, o artista que ocupa a posição 50.000 do ranking está gerando aproximadamente seis vezes mais receita do que aquele que ocupava a mesma posição em 2017.
O número de streamings anuais necessários para entrar no top 250 mil, 100 mil e 10 mil faixas ao longo do tempo
O número crescente de streamings
O número de streamings anuais necessários para entrar no top 250 mil, 100 mil e 10 mil faixas ao longo do tempo
Com mais de 600 milhões de ouvintes em 184 países, o que parecia um montão de streamings seis anos atrás já não é o mesmo hoje. Antigamente, uma música levava muito tempo para alcançar um milhão de streamings. Mas no cenário atual, mais de 329.000 músicas foram reproduzidas mais de um milhão de vezes apenas em 2023.
Uma das perguntas mais frequentes é “como meus streamings se traduzem em popularidade?” Como dá pra ver nesta tabela, isso está mudando muito rápido.
Com trilhões de streamings por ano, é difícil contextualizar os números. Se quiser entender o desempenho da sua faixa, confira Números de streaming contextualizados.
Os 10 principais aprendizados
Pagamentos recorde do Spotify
Ganhos mais altos em todos os níveis
Quebrando a barreira linguística
Um ano recorde para os independentes
De repente, milionários
Um novo pico para as editoras
Números contextualizados
Crescimento da carreira de artistas
A oportunidade do streaming
O número crescente de streamings